sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Vira Ceará no Mundo

Pra quem ainda não conhece o Vira Ceará, a representação da Revista Viração com sede em São Paulo, no estado do Ceará, mas que é feita por jovens de todo o país, é grupo de jovens que é composto por jovens de várias entidades que desenvolvem atividades na área de comunicação, educação e cultura. E todo mundo agora pode ficar por dentro que esta galera vem aprontando no Ceará e as matérias para Vira em São Paulo.
E para ver o que a garota ta planejando pra 2008, a Vira Ceará se reúne nessa segunda-feira (17/12/07) na sede da Ong Catavento, Rua Costa Barros, 1088 casa14, para traçar seus projetos, planos e objetivos para um novo ano.

Se você faz parte de alguma entidade, grupo ou projeto e quer participar dessa idéia que vem fazendo a cabeça de muita gente é só entrar em contato pelo telefone 85 32526990 ou mandar um e-mail viraceara@gmail.com e vim fazer parte e virar com a gente.

Por: Rones Maciel

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

6º Nóia concede prêmios a talentos do cinema, do vídeo e da fotografia



O 6º Nóia Festival Brasileiro de Cinema e Vídeo Universitário suscitou debates e reflexões no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC), de 03 a 08 de dezembro, com a temática “A cidade e suas nóias: o audiovisual e o urbano”. Durante o encontro, estudantes universitários de diferentes cantos do Brasil tiveram a oportunidade de revelar, entre outros, as várias cidades que existem numa só. A 2ª Mostra Nóia de Fotografia ocorreu paralelamente ao festival e pode ser conferida nas passarelas do CDMAC até o dia 31 de dezembro.

Para reconhecer as produções que se destacaram na sexta edição do Nóia, ocorreu, dia 08, no Cine-teatro do CDMAC, a cerimônia de premiação. Na abertura, foi exibido o curta-metragem “Urbano Coração”, de Duarte Dias, o qual traz imagens do povo fortalezense visto através de um de seus maiores símbolos: a Praça do Ferreira. O Nóia realizou ainda uma homenagem ao escritor, jornalista, radialista, teatrólogo e pesquisador cearense Eduardo Campos, falecido em setembro deste ano.

“Nóias Urbanas – Contrastes de uma Cidade” foi o tema da 2ª Mostra Nóia de Fotografia Universitária, que reúne 20 trabalhos de universitários cearenses. As imagens foram avaliadas pelos fotógrafos Silas de Paula, Franccesca Nocivelli e Henrique Torres. Os três primeiros lugares foram, respectivamente, Otávio Augusto de Moraes Nogueira (Universidade de Fortaleza – Unifor), Patrícia Cavalcante (Faculdade Grande Fortaleza - FGF) e Raquel Praxedes (Faculdades Nordeste - FANOR). Além do Troféu NÓIA, os universitários ganharam prêmios da Aba Film, da Bandeirantes e da Editora Tempo D`Imagem.

Já na mostra competitiva de filmes e vídeos, duas produções cearenses se destacaram. “Amigo do pobre, conhecido do rico” conta a história de Seu Alves, um sapateiro que enfeita os muros do bairro Papicu com sua poesia. O vídeo, produzido pela equipe da ONG Encine, conquistou o troféu Nóia na categoria “Melhor Vídeo Documentário” e o Prêmio Banco do Nordeste do Brasil de Incentivo ao Cinema Universitário como “Melhor curta-metragem Nordestino” no valor de R$ 2,5 mil. “Esse prêmio deu mais uma gás para a gente continuar produzindo”, empolga-se Katyellen Cardoso, estudante da Faculdade Evolutivo (FACE) e uma das diretoras do curta.

“Flores do mar”, por sua vez, aborda a relação entre o universo feminino e o mar e levou o Troféu Nóia de “Melhor Curta-metragem – Júri Popular” e o Troféu APCNN – Associação de Produtores e Cineastas do Norte e Nordeste na categoria “Melhor Curta-metragem Norte/Nordeste”. A Kodak premiou as produtoras do documentário Janayde Gonçalves e Juliana Lacerda, da Universidade de Fortaleza (Unifor), com dois rolos de filme 35 mm pela vitória como “Melhor Curta-metragem – Júri Popular”. “O prêmio foi surpreendente, porque ‘Flores do Mar’ foi nossa primeira produção. Agora, com esse incentivo, nós pretendemos investir no trabalho com película”, explica Juliana.

VENCEDORES NÓIA 2007 MOSTRA COMPETITIVA


Melhor Vídeo Ficção - O Sapo de Adolfo Sarkis (RJ)
Melhor Vídeo Animação - Homem-espuma de Fernando Mendes e Fernando Salgado (MG)
Melhor Vídeo Documentário - Amigo do Pobre, Conhecido do Rico (CE)
Melhor Filme – Júri Oficial - Esconde-esconde de Álvaro Furloni (RJ)
Melhor Direção - Allan Ribeiro por O Brilho dos Meus Olhos (RJ)
Melhor Edição - Juarez de Andrade Júnior por O Retorno da Lua (RS)
Melhor Roteiro - Álvaro Furloni por Esconde-esconde (RJ)
Melhor Direção de Arte - Diego Steffani por O Retorno da Lua (RS)
Melhor Fotografia - Christian Schneider por Outono (RS)
Melhor Ator - Arduíno Colasanti por Esconde-esconde (RJ)
Melhor Atriz - Susanna Krueger por Esconde-esconde (RJ)
Melhor Curta-metragem - Júri Popular - Flores no Mar de Janayde Gonçalves e Juliana Lacerda (CE)
Troféu APCNN - Melhor Curta Nordestino - Flores no Mar de Janayde Gonçalves e Juliana Lacerda (CE)
Prêmio Banco do Nordeste de Incentivo ao Cinema Universitário - Amigo do Pobre, Conhecido do Rico (CE)
2ª MOSTRA NÓIA DE FOTOGRAFIA UNIVERSITÁRIA
1º Lugar - Otavio Augusto de Moraes Nogueira (Unifor)
2º lugar - Patrícia Cavalcante (FGF)
3º Lugar - Raquel Praxedes (FANOR)

Por Talita Christine

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Os noiados!!

Durante os cinco (05) dias do evento, o 6º Festival Nóia, que aconteceu entre os dias 03 e 08 de dezembro de 2007, promoveu quatro oficinas onde grande parte dos participantes eram jovens universitários do curso de comunicação social. Uma oficina muito badalada foi a de “Prática de atuação para câmera”, com o facilitador Gustavo Acioli - diretor do filme “Os Incuráveis”.
Segundo o diretor, a oficina foi uma experiência interessante, pois estava presente um grande número de alunos do curso de artes cênicas do CEFET - Ce, no qual ele ficou supresso por não saber da existência do curso.
Em relação aos alunos, para eles foi algo novo, uma oportunidade a mais para adquirirem experiência. “Tudo é tão pequeno estou acostumada com o palco (risos) estou nervosa”, afirma Sol, atriz e participante da oficina.
Além da oficina de “Prática de atuação para câmera”, no Festival também aconteceram outras oficinas, tais como “Minha cidade, minha rua”, “Produção de vídeo independente” e “Do roubo do trem a Tarantino: recortes da violência no cinema”.

Por Erivania Costa

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Qual a sua Nóia?

A Vira conversou com algumas pessoas que estavam assistindo aos filmes exibidos no 6º Festival Nóia e para ver se a galera está no clima do festival, perguntamos qual é a nóia para as pessoas. Olha aí o que responderam:

***

A minha nóia é ver o Nóia acontecer. Quando falta alguns minutos para começar e o pessoal está chegando, ai vai me dando um sentimento meio misturado de ansiedade e empolgação. Há seis anos isso norteia a minha vida e o meu trabalho e quando acontece me dá um friozinho na barriga que só a gente que está na direção sabe o que é. A minha nóia é está a frente do Nóia quando o Nóia está para acontecer.
Virna Paz, Diretora de produção do Festival

Será que vou está vivo daqui a 50 anos?
Jhonata Pessoa, artes cênicas.

A minha nóia é pensar se realmente eu tenho nóia. Eu tenho nóia? Eu não sei se eu tenho nóia.
Raquel Jataí, 20 anos, artes cênicas

A minha maior nóia é continuar fazendo nóia e nunca mais ter feito um filme, desde o primeiro que eu fiz. É organizar um festival de cinema e não ter tempo para produzir cinema.
Júnior Ratts, diretor de comunicação do Nóia

A minha nóia é ser feliz.
Roberto Buarque, 23 anos.

A minha nóia é me conhecer cada dia mais e de maneira diferente e conciliar tudo numa coisa só.
Marcela Fernandes, estudante de direito

O que me nóia é a desigualdade social e os problemas que são gerados com isso.
Dan Viana, estudante de jornalismo e apresentador de tv.

A minha nóia é a falta de poesia na cidade.
Bianca Zigler, estudante de arquitetura


Por Clarissa Diógenes

É muita Nóia



Pra quem pensa que a produção universitária brasileira não tem espaço, é por que ainda não conhece o "Nóia". Na sua 6ª edição, o Festival Brasileiro de Vídeos Universitários é um espaço destinado à divulgação e discussão da produção audiovisual de alunos e alunas das universidades brasileiras. O tema desse ano é “Cidade E Suas Nóias: O Audiovisual E O Urbano”.
O "Nóia" como assim é chamado por trazer em cada nova edição, produções independentes e que foge da mesmice dos cinemas tanto nacional como internacional. Documentário, animação, vídeo clipe e ficção são os tipos de produtos que serão apresentados durante a Mostra.
O Festival ocorre no Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar, do dia 03 ao 08 de dezembro. Nesse ano, foram inscritos 170 trabalhos de todo o país e, destes, 28 foram selecionados para serem exibidos durante o Festival. O Ceará está sendo representado por seis vídeos.
Durante o evento também acontece a 2ª Mostra NÓIA de Fotografia Universitária na passarela do Dragão do Mar. Além disso, há oficinas, debates, discussões e muita troca de idéias.


Por Clarissa Diógenes e Rones Maciel



Segue abaixo a entrevista realizada com Virna Paz, diretora de produção do Festival.



Nóia, espaço para conhecer e discutir o audiovisual



Vira Ceará: Diz aí pra gente como surgiu o "Nóia"?
Virna Paz: O "Nóia" surgiu quando nós éramos estudando do curso de comunicação social da Universidade Federal do Ceará (UFC) e tínhamos vontade de trabalhar com cinema. Então eu, o Júnior e o Paulo nos reunimos e produzimos o nosso primeiro filme. Foi uma ótima experiência, pena que não fomos selecionados para o Cine Ceará, único festival que abria espaço para vídeos amadores e profissionais na época. O Nóia surgiu com o objetivo de divulgar e discutir o que é produzido nas universidades. Desde a primeira edição, o Festival é de âmbito nacional e sempre recebe trabalhos de todo o país.

Vira Ceará: Por que "Nóia"?
Virna Paz: A gente queria um nome curto e que desse identidade ao festival. Não adiantava fazer um evento que tem uma proposta diferenciada e tem como característica principal a ousadia e com um nome formal e careta. "Nóia" de "Paranóia". Nesse sentido positivo de realmente ser uma coisa da sua cabeça. A "Nóia" que você tem e pode transmitir a outras pessoas.

Vira Ceará: Como você avalia as seis edições do Nóia?
Virna Paz: Eu acho que o Festival cresceu da maneira correta, dando passos pequenos e significativos. Nós somos o primeiro Festival universitário nordestino e já podemos ver alguns frutos desse trabalho, como é caso dos cursos de cinema que estão surgindo no nosso estado.

Vira Ceará: Por ser um festival de produções independentes como você fazem para conseguir os parceiros?
Virna Paz: Na primeira edição, nós começamos sem saber fazer absolutamente nada, inclusive como lidar com a captação de recursos. A gente começou dando um passo arriscado, pois íamos realizar o projeto sem ter recursos para isso, porém nós contamos o apoio do professor do curso de Comunicação Social da UFC, Silas de Paulo. Ele nos ajudou bastante e apresentou a vários parceiros. Hoje em dia, depois de muito trabalho estamos conquistando o nosso espaço e a credibilidade de mais parceiros. Nesse sexto ano de festival nós fomos o único projeto em audiovisual contemplado pelo edital da Petrobras. Isso significa não só um crescimento interno, um crescimento local, mas também um reconhecimento nacional da importância do "Nóia".

Vira Ceará: Pra finalizar, gostaríamos que você deixasse uma mensagem e um convite para o público que virá prestigiar e participar do Festival.
Virna Paz: Eu quero deixar um convite às pessoas: O "Nóia" é um espaço muito interessante, onde as pessoas tem vez. O público tem oportunidade de ver produções diferentes e ter uma consciência crítica em relação ao audiovisual. Somos um Festival aberto. Adoramos o calor humano das pessoas.


Mais informações: www.festivalnoia.com



Por Rones Maciel

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Nosso Blog!!!!!!

Oi gente!
Criamos nosso blog!! Aqui vamos poder escrever o que está acontecendo no nosso estado, além de expressar nossa opinião, idéias e sentimentos.
A Viração Fortaleza está com tudo!
Sintam-se a vontade para participar e interagir. Esse é o nosso espaço.
Quem quiser participar da Viração Fortaleza, mande e-mail para a gente: viraceara@gmail.com

Beijos

Clarissa Diógenes