quinta-feira, 22 de maio de 2008

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PESQUISA

Defasagem do jovem na escola é maior no Nordeste

Cerca de 34% dos jovens de 15 a 17 anos no Brasil ainda estão no ensino fundamental, enquanto apenas 12% de 18 a 24 anos freqüentam o ensino superior

21/05/2008

Levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado ontem, em São Paulo, chama a atenção para a defasagem escolar entre a juventude no Brasil. Cerca de 34% dos jovens entre 15 e 17 anos ainda estão no ensino fundamental, enquanto apenas 12% daqueles de 18 e 24 anos freqüentam o ensino superior. "Em suma, com o aumento da idade diminui a freqüência de jovens à educação escolar", aponta o estudo.

Por outro lado, a proporção de jovens fora da escola é crescente conforme a faixa etária: 17% entre os 15 e 17 anos, 66% entre 18 e 24 anos e 83% entre 25 e 29 anos, sendo que muitos deles não chegaram a completar o ensino fundamental. Outro ponto destacado pelo estudo é que o grau de analfabetismo no Brasil, a taxa de pessoas com 15 anos ou mais que não sabem ler nem escrever um bilhete simples, ainda se mantém acima de 10% em 2006.

"É uma taxa bastante elevada, sobretudo quando comparada a de outros países do próprio continente sul-americano, como Uruguai, Argentina e Chile, cujas taxas variam entre 2,0% e 4%", aponta o documento. De acordo com o estudo, o analfabetismo entre jovens de 15 a 24 anos tornou-se um problema residual no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde as taxas giram em torno de 1%.

Já no Nordeste, o problema é maior, já que a região ainda registra taxa de 5,3% de analfabetismo para os jovens entre 15 e 24 anos e de 11,6% para a faixa etária de 25 a 29 anos. O Ipea observou uma redução acentuada do analfabetismo entre os jovens entre 1996 e 2006, mas ressaltou que a melhora do indicador não foi acompanhada por uma diminuição das disparidades regionais.

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados no Rio, havia em 2006 no País 51,1 milhões de pessoas com idade entre 15 e 29 anos, o que correspondia a 27,4% da população total. O número é 48,5% maior do que o de 1980, quando existiam no Brasil 34,4 milhões de jovens.

A projeção do IBGE é de que os jovens somem 51,3 milhões de pessoas em 2010, quando a tendência de crescimento da população jovem deve se reverter. As estimativas do IBGE são de que, em 2050, o total de jovens no Brasil deve chegar a 49,5 milhões. O Ipea ressalta que os jovens vêm perdendo representatividade na população total: em 1980, eles eram cerca de 29% da população; mas, em 2010, devem corresponder a 26%, e, em 2050, a 19,1%. (das agências de notícias)


NÚMEROS

34% - dos jovens entre 15 e 17 anos ainda estão no ensino fundamental

12% - dos jovens entre 18 e 24 anos freqüentam o ensino superior


Notícia retirada do Jornal O Povo (http://www.opovo.com.br/opovo/brasil/790538.html)

Um comentário:

Anônimo disse...

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